fôlego
Em novos tempos
Eterno contraponto
Encho peito de ar e fumaça
Olho para baixo e fico tonto.
Na minha fuga para o novo
No portal que leva à floresta
No azul que leva ao céu
Na rara alegria que nos resta
A forma não tem arestas
O conteúdo não tem textura
Esta tudo solto e colorido
tudo encontrou sua cura
E tudo nos une num jardim lisérgico
É tudo vibrante estranho e bonito
É o fim do dia, laranja depois da chuva
É a própria chuva que sempre cai distinta
É a noite e o dia que vão e voltam tão opostos
É o dormir e acordar todo dia.
Não da pra entender
Só da pra sentir
Segurar o momento
Entre as mãos
Entre os dedos
Entregando
Entretanto
Entre e sente
Como você se sente?
Um dia novo uma nova semente
Um ar nostálgico
Um futuro lógico
Um dia trágico
E o sentimento mágico
Indecifrável insubstituível incalculável: viver.
Com as mãos para cima posso tocar o céu
E estamos envoltos em tudo que vemos,
Mas nos aparenta o vazio
De como nos acostumamos a entender o mundo
E cada dia o mundo nos diz como devemos entende-lo
Mas o mundo que aí esta, já vem entendido de anos
Sempre repetindo a mesma fórmula
Nos colocando na rota
Rota cotidiana de colisão interna
Princípios, dúvidas, nossa era eterna.
Qual carro você quer ganhar?
Que casa você quer morar?
Quanto dinheiro pode te comprar?
Quero uma casa pequena num campo bonito
Com um belo jardim e o gramado verde
Dias de chuva e dias de sol
Sentimentos inesperados e bolhas de sabão ao vento da tarde.
foto: Eduardo Giacomini
chique benhe
a casa fica por minha conta hehehehe
😉
gostei das rimas
bjucas more