ecce lupus
de como nos tornamos o que não somos
um dia
uma hora
um punhal
uma roda
um pouco a mais
um punhado
uma caverna
uma casa
uma linha
uma cerca
uma lingua
um país
uma “raça”
uma ovelha
um pastor
um tear
uma maquina
um salario
um muro
outro muro
um tiro
escuro
um muro
uma palavra
duas palavras
um pouco a mais
poder
informação
massa de modelar
liberdade?
liberdade?
muro
olho e visão
arroz feijão
circo e pão
televisão
liberdade?
nada muda
filho da puta
tudo se aguça
agua esta suja
a alma esta suja
o sangue esta ralo
o corpo esta frágil
tudo se vai pelo ralo
tudo em vão?
desde o primeiro dia
sinto a mesma sensação
sempre um pouco mais intensa
engolindo devagar meu coração.
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Uma carta escrita no escuro.
Reginisses:
Optar por usar (ou não) a devida acentuação nas palavras pode ser uma ferramenta poética e altera, conforme a intenção, o sentido das orações.
hihihii